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O Plano Nacional de Saúde Mental (2007-2016) evidencia que os problemas relacionados com a saúde mental tornaram-se a principal causa de incapacidade e uma das principais causas de morbilidade no mundo. Proporcionalmente aumentaram os cuidadores informais da pessoa com perturbação mental. Neste contexto, os cuidadores informais estão expostos a um conjunto diversificado de fatores com impacto forte na sua vida, necessitando de atenção e apoio.
Este estudo pretende conhecer os contributos de um grupo de apoio de cuidadores informais de pessoas com doença mental, como estratégia de suporte aos serviços de saúde existentes.
Trata-se de um estudo de caso, assente numa abordagem qualitativa e quantitativa, de caráter descritivo exploratório com o objetivo de avaliar os cuidadores informais e a compreensão da dinâmica do grupo de apoio e o contributo deste na supressão das necessidades percebidas e quais as que persistem enquanto problema. Com recurso a um processo de amostra por conveniência, pretendemos integrar os elementos de um grupo comunitário de cuidadores informais de pessoas com doença mental da região centro de Portugal Continental. Os instrumentos de recolha definidos na abordagem quantitativa são: questionário sociodemográfico; Escala de Zarit (Ferreira, F. 2014) na mensuração da sobrecarga do cuidador e Escala de WHOQOL-BREF (WHO, 2000) que avalia a perceção dos familiares acerca da sua qualidade de vida. Na abordagem qualitativa, utilizamos uma entrevista semiestruturada e uma grelha de observação do grupo.
Pretendemos sensibilízar os profissionais de saúde e a comunidade para as necessidades dos cuidadores informais e, também, conhecer o impacto gerado pelo grupo de apoio na resolução de necessidades sentidas, assim como a importância da cooperação dos cuidados de saúde na comunidade já existentes, mas ainda nitidamente insuficientes na área da saúde mental.
António Ferreira
Ana Isabel Brito
Inês Santos
Patrícia Alexandra Duarte
Priscila Cristiana Martins
Sara Pereira
Sara Sá