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Resumo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a infeção pelo vírus da gripe sazonal um
importante problema de Saúde Pública. A vacinação é um dos métodos mais eficazes de
prevenção da infeção e o mais eficiente procedimento de prevenção específica, contra
doenças transmissíveis, em particular nos profissionais de saúde.
As taxas de cobertura vacinal contra a gripe sazonal nos profissionais de saúde, em Portugal,
estão muito aquém do desejado, havendo a necessidade de inverter esta situação. Após uma
análise destes dados no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Espinho/Gaia, podemos
confirmar que esta situação também aqui se verifica. A taxa de cobertura vacinal para a época
2018/2019 foi de 59,7%, o que comparativamente à época 2014/2015 em que a adesão foi
de 83,0%, traduz um decréscimo acentuado, sendo que nos anos intercalares entre estas
épocas a taxa de cobertura vacinal nunca ultrapassou os 60,0%.
Numa tentativa de contribuir para a resolução desta problemática, o presente estudo visa
identificar fatores de (não)adesão à vacinação contra a gripe sazonal na época 2018/2019 nos
profissionais de saúde pertencentes ao ACES Espinho/Gaia, para que possam ser definidas
futuras estratégias que promovam o aumento das taxas de cobertura vacinal e,
consequentemente, contribuam para uma redução do potencial de transmissão de infeção
pelo vírus da gripe.
Trata-se de um estudo quantitativo epidemiológico descritivo-correlacional e transversal,
cuja população-alvo será constituída por todos profissionais de saúde do ACES Espinho/Gaia.
Os dados serão colhidos através de um questionário, sendo posteriormente tratados através
do programa informático IBM SPSS®. Os resultados permitirão o planeamento de
intervenções dirigidas aos profissionais de saúde, com o objetivo de reduzir barreiras à
vacinação contra a gripe sazonal, aumentando as taxas de cobertura vacinal na próxima época
gripal.
O cumprimento dos princípios éticos será tido em conta.

  

Investigadores

Manuela Ferreira

 

Produção Científica